...

...E assim a pequena brasa que queima o chão de minhas palavras, revela tudo que não sou, e conseqüentemente tudo o que sou!

Suspiros

Labels

quinta-feira, janeiro 6

O silêncio das Palavras

Palavras não ditas talvez sejam as melhores de escutar, elas não machucam, nem dão esperanças, são só lindas por assim se dizer.
Escorridas ao vento de uma manhã tardia, onde o tempo se esqueceu de andar e mesmo assim as folhas jogadas no léu da sua imaginação 
...fluem...
 Como pequenas maldades semeadas por tuas mãos elas dançam aos toques de um velho piano estacionado.
..Elas não vão cair..
. nunca.
. aqui a lei da gravidade não opera e as marcas de lágrimas ensanguentadas ainda estarão pregadas em suas letras que, futuramente, dará vida a tragédia vivida
...afinal aqui é meu coração...
E assim ela fecha o caderno inoperante em irônias... 
esperando que a vida seja amigável e que tudo se torne doce outra vez!

quarta-feira, janeiro 5

O Bêbado e a Equilibrista...

Finalmente sós, juntos e completamente apaixonados 
(infelizmente por coisas diferentes).

 E eram amores profundos e inigualáveis, cada qual da sua maneira invejável e cheia de paixão. Eram lembrados toques olhares ou só a maneira perfeita que as coisas se acertavam na sua tolice, quando bêbados e cheios de volúpia conseguiram ter a melhor noite de suas vidas ... no calor dos beijos e de mãos que correm soltas eles se amaram mais uma vez e foram inúmeras, assim ditas na prosa de uma equilibrista que observando o bordel de estrelas, cai em prantos mais uma vez....Que sufoco ... chupavam manchas torturadas no céu de minha alma do mesmo modo como beijavam um ao outro. E os bêbados se acabaram mais uma vez me fazendo sonhar com a volta de algo perdido que, justamente PERDIDO, nunca se encontrará e assim nas minhas intertextualidades brigo com o desejo de fazê-lo só meu, assim jogando uma lembrança fora e curando sua mórbida ressaca moral!


A equilibrista nua deitada no chão ao lado da janela sentindo a chuva cair nos seus seios e escorrer até onde os prazeres são feitos olhava o bêbado que dormia, até que ele em seu sonho deixa arrebentar a corda bamba e acorda com o tombo.. olha a equilibrista vestindo as roupas transparentes e a deixa sair pela porta através da qual nunca mais voltará e assim não perguntes porque demorou a despertar..

''Os sonhos, os amores e as lembranças são boas, mas a realidade apesar de dura é o que realmente dá vida a o que você nunca esquecerá.. e talvez assim um dia se tornem novas lembranças pintadas em sépia no retrato fosco de sua vida. E assim acaba a guerra...pronta pra recomeçar''

domingo, janeiro 2

Antes.. uma Valquíria!


Assim como mais uma serva de Odin, aquelas que davam nova vida aos mortos e tinham suas armaduras tão reluzentes que eram capazes de fazer a ''aurora boreal'', esta dava nova vida aos sentimentos, tão nova e nem tão inocente ela costumava fugir de emoções ou algo que a fizesse simplesmente chorar, suas lágrimas não eram normais eram mais carregadas de sofrimento e dor do que a de outros e isso era sua maior proteção, mas também a pior, afinal ela era sua armadura.

 A filha de Goll não aceitava de forma alguma a sua herança mal dada então, mais uma vez fugiu, até que algo, em algum ponto a fez parar e lá estava ele debaixo de uma árvore sentado, longe de tudo aquilo que a fazia sofrer. 
Era um homem normal com olhos serenos e mãos delicadas, mas tinha uma coisa que a deixava diferente quando o olhava tinha vontade de se aproximar, afastou-se do medo e timidez e deixou que seus pés a levassem
Quanto mais perto ficavam tremiam as emoções eram tão confusas que partes de pensamentos viraram frases e um motivo a mais para que não se afastassem, ele desenhava assim como ela (só que bem melhor) e talvez isso os fizeram balbuciar algumas palavras que fizessem sentido, e então eles se encantaram.
 O criador de ilusões e a menina,
 cada dia conversavam mais gostavam de se ver até que o destino interferiu e a mandou pra longe, tão longe quanto as lembranças que tão irresistiveis a fizeram voltar e então o encontrou no mesmo lugar e se abraçaram como velhos amigos (talvez apaixonados).
 Ele sabia dos segredos que ela escondia e era hora de contar os seus, ele veio de longe  pra lá das antigas terras onde as folhas não tocavam o chão, lá ele se apaixonou pela rainha branca e com a bela mulher branca de olhos verdes ele teve um filho. E por egoísmo daquele coração frio ele teve que ir embora e deixar sua preciosidade para tráz, por isso desenhava era uma forma de perpetuar os amores e as desilusões, e era tudo tão confuso pra cabeça dela que tantos segredos a fizeram silenciar e aprender a escutar, entendeu que fugir não era a melhor solução quando tantos são forçados a ir.
   Por fora o silêncio e por dentro emoções que a fizeram chorar, só que a agora não de dor, de um sentimento novo que nem ela entendia, era tão bom que tinha gosto de algodão doce. Assim juntos descobriram que existem pessoas diferentes, mas exatamente por isso o desejo de ficarem juntos é tão intenso e qualquer um que olhasse aquela luz colorida no meio das árvores entenderia que seu poder era maior do que qualquer armadura.


... Se chamava amor...         



História escrita por J. e Anitta

.

Cronômetro

Lágrimas

Tema Viagem. Tecnologia do Blogger.