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...E assim a pequena brasa que queima o chão de minhas palavras, revela tudo que não sou, e conseqüentemente tudo o que sou!

Suspiros

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sexta-feira, dezembro 3

Talvez..mais uma indefinição!


Era uma vez uma guria jovem e inexperiente em suas atitudes, mas que já tinha sofrido muito na vida e talvez por isso um pouco fria. Ela gostava do diferente, de bruxas e feitiços e por ser curiosa sempre achava um jeito de dar um pontapé a mais no destino, sempre pesquisando e inovando seus conceitos ela achou alguém pra lhe ajudar, apezar da distancia. Um homem misterioso que sempre a deixava estressada e talvez ali ela aprendesse a viver um pouco melhor. Ele a ensinou segredos, a arte, a magia, as reencarnações e assim se conheceram, viraram amigos e em alguns dias ao telefone ela chorava e desabafava seus pequenos problemas diários, suas alegrias, seus medos.
Ele se apaixonou.....
E depois de algum tempo eles se encontraram, o que antes eram conversas por e-mail e telefone, agora ao vivo e cores. Ele a olhava da maneira mais carinhosa, reparava os traços do seu olho e contava que a ligação entre eles era tão antiga quanto a vida. Ela gostava de escutar as belas histórias, queria sua própria essência, mesmo que não acreditasse muito e infelizmente ele tinha que ir embora e voltar a sua vida normal.
No impulso de suas emoções de menina ela não sabia o que queria, algumas vezes fugia das conversas e em outras sentia tanta vontade de falar.
Ele nunca mais se viram e mesmo com o grande amor as ligações e e-mails cessaram.
Até que um dia a saudade apertou tanto quanto as lágrimas que caiam e ela resolveu ligar, conversaram como se não tivesse acontecido nada, mas a vida tinha seguido, muitas coisas haviam mudado, 1 ano se passado, ela amadureceu (seu gênio ainda era forte). 
Ele sempre com as mesmas declarações e ela calada, depois de 3 anos de convivência ele nunca tinha escutando nenhum ''te amo'', ele não gostava e ainda assim ela não falava.
E por achar que era falta de amor, falta de compreensão ou desleixo, enfim não sei os motivos ele a deixou.
Agora ela chora digitando essa história e ainda escrava da sua frieza (ou seja lá do que for) ela não fala, só sente...
E assim desabafa com palavras escritas aquilo que não consegue dizer!!

Fim     

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